El Food Design como método para la práctica de la Gastro-diplomacia Social. Reflexión a partir del caso de la diáspora venezolana y la arepa.

Resumo

O património gastronómico, enquanto bem cultural, marca a identidade das sociedades, possibilitando a utilização da cozinha e da alimentação pelos Estados como instrumento para criar experiências que promovam a compreensão cultural, as relações e a cooperação internacional, através de uma estratégia de diplomacia pública. Ao longo do tempo, a gastro-diplomacia transcendeu a esfera estrita das relações entre Estados e públicos estrangeiros (gastro-nacionalismo ou nacionalismo culinário), desenvolvendo-se na forma de diplomacia cidadã, o que evidencia a importância dos atores organizações não estatais na construção do percepções do público internacional. Deste ponto de vista, é possível vislumbrar vínculos entre a gastro-diplomacia e o Food Design, podendo o design thinking facilitar a comunicação entre as partes interessadas envolvidas no iniciativas gastro-diplomáticas, a fim de promover a inovação e a transformação social. Com base nessa abordagem, propõe-se uma reflexão sobre as contribuições do Food Design como método de gastro-diplomacia apoiado por diásporas para fins sociais. Para isso, aborda-se o potencial do caso da diáspora venezuelana, tendo como pivô a valorização de seu patrimônio alimentar e a arepa como baluarte no contexto global.